O Rio Meia Ponte, que abastece parte da população da Região Metropolitana de Goiânia, está perto de atingir o nível crítico nível 3 de vazão. Isso pode provocar novas restrições do uso de água para os outorgantes da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), como produtores rurais e indústrias que captam água nesta bacia hidrográfica.
Em entrevista ao Jornal Brasil Central Edição da Noite desta quarta-feira, 1º, o gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), André Amorim, disse que, a princípio, não tem previsão de racionamento de água para a população. Ele ponderou que vários mananciais do Estado estão com vazões baixas e “o Meia Ponte não teria como ficar fora disso”. Confirmou, porém, que se a situação se agravar ainda mais, a Saneago terá de adotar um plano específico.
Situação delicada
André Amorim reforçou que a situação do Meia Ponte “é realmente muito delicada”. Informou que a vazão do rio estava ontem em 2.714 litros por segundo, ainda no nível crítico 2. Nessa situação, a Semad solicitou aos outorgados do manancial a redução de 25% no volume captado de água.
“Agora estamos caminhando para um possível, vamos colocar possível porque nós não temos prognóstico de chuvas, então nós estamos caminhando para o nível crítico três”, afirmou. Neste novo nível será determinada a redução de 50% na captação da água na Bacia do Meio Ponte. Ou seja, as indústrias, produtores rurais e demais outorgados terão de reduzir pela metade o seu consumo, caso seja decretado o nível crítico 3.
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