A volta às aulas presenciais no Centro de Ensino em Período Integral (Cepi) Professor Ermano da Conceição, em Pirenópolis, foi marcada por grande expectativa por parte dos estudantes e seus familiares. Isso porque a notícia de que a instituição de ensino havia passado por uma reforma geral se espalhou rapidamente e todos estavam ansiosos para conhecer o “novo” colégio.
“Os alunos chegaram no início de agosto com um desejo muito grande de retomar a rotina na escola e, quando encontraram o ambiente bonito, reformado, pintado e com novidades, ficaram encantados e surpresos”, conta a diretora Jucélia da Trindade Silva Santos.
Com os recursos recebidos do Governo de Goiás, por meio dos programas Reformar e Equipar, foram realizadas muitas melhorias que transformaram completamente o visual do ambiente escolar. “Tanto para os alunos quanto para os professores e demais servidores está muito mais prazeroso estar aqui nesse espaço”, comenta Jucélia.
Respeito e cuidado
Segundo a diretora, a reforma geral e a aquisição de novos equipamentos demonstram cuidado, respeito e valorização das pessoas que ali estão todos os dias. Wilza Aparecida Gomes, que desde 2013 trabalha como secretária-geral no colégio, é enfática ao afirmar que não tem como comparar o ‘antes’ e o ‘depois’ na unidade escolar.
“Eu estou encantada com essa escola. Não tem comparação. Foram muitas melhorias em muito pouco tempo. Em termos de equipamentos, agora nós temos de tudo. E isso é muito importante, pois eu vejo entusiasmo, alegria e motivação nos alunos e professores”, ressalta a servidora.
O “muito pouco tempo” que Wilza cita diz respeito aos investimentos feitos pelo Governo de Goiás no colégio, de 2019 até agora. Para as obras de reforma, a instituição de ensino recebeu R$ 205.275,22 por meio do Programa Reformar 1 e 2 e do Tesouro Estadual. Já pelo Programa Equipar, o valor liberado foi de R$ 157.400,00.
A diretora Jucélia comenta que a reforma foi sendo feita em etapas, a partir de 2019. De acordo com ela, os serviços executados incluíram a ampliação da cozinha e substituição do piso antigo por porcelanato; pintura geral (interna e externa); construção do refeitório dos alunos, com espaço para 100 lugares, com instalação de pia em mármore e torneiras automáticas; construção de um espaço para jogos e do Cantinho da Leitura; construção de pátio multiuso, passarela e reforma das calçadas; instalação da central de gás e restauração das instalações elétricas.
Reforma foi sendo feita em etapas, a partir de 2019. Uma das melhorias foi o espaço para jogos (Foto: Seduc)
Refeitório multiuso
Melhorias também foram feitas na Sala dos Professores, que agora conta com mais espaço e dois banheiros, um para as mulheres e outro para os homens. Antes só havia um banheiro e era compartilhado por todos, conforme lembra Jucélia.
Para a diretora, todas as intervenções na parte física foram essenciais para tornar o ambiente mais adequado para o ensino-aprendizagem. O refeitório, por exemplo, é um espaço multiuso. O local é usado para servir as três refeições diárias dos alunos e ainda para reuniões e rodas de conversa entre professores e estudantes.
No caso da cantina, Jucélia diz que o local melhorou muito em comparação ao passado. “As mudanças garantiram mais espaço para as merendeiras e agora a capacidade de trabalho se tornou mais eficaz e produtiva. Tem também a questão da segurança alimentar. Hoje é muito mais fácil fazer a higienização dos alimentos e dos utensílios”, avalia ela.
Além da ampliação do espaço físico, a cozinha do colégio também foi contemplada com recursos do programa Equipar, que garantiu a substituição de vários eletrodomésticos por modelos mais eficientes e modernos. É o caso de dois fogões industriais, geladeiras, micro-ondas, liquidificadores, batedeiras, entre outros equipamentos.
Cozinha da instituição de ensino foi ampliada e equipada (Foto: Seduc)
Programa Equipar
O dinheiro do Equipar, no valor de R$ 157 mil, chegou à unidade escolar no final do ano passado. Com ele, a direção da escola conseguiu promover diversas melhorias no ambiente escolar. Reforçou o sistema de segurança com a instalação de um portão eletrônico e de uma Central de Monitoramento, com 16 câmeras espalhadas pelo colégio.
Além de móveis novos e bebedouros mais modernos, o colégio conta agora com todas as salas de aula climatizadas e ainda com notebook, data show, televisores, caixas de som, Ring Light, cabos HDMI e cortinas. “Buscamos oferecer aos professores todos os equipamentos necessários para uma boa aula no sistema híbrido”, explica a diretora Jucélia.
Também com recursos do Equipar, foram adquiridos cinco computadores de mesa, três impressoras multifuncionais e notebooks para a Sala da Coordenação Pedagógica. A verba também foi utilizada para a aquisição de kits de equipamentos para os laboratórios de Ciências e Química.
E para garantir a qualidade do ensino remoto, a professora Lorena Cristina Bernardo de Pina lembra que a instituição de ensino também recebeu verbas por meio do programa Conectar, criado com o intuito de levar internet de alta velocidade para todas as escolas da rede pública estadual.
Reconhecimento facial
Conforme Lorena, com esse investimento, o serviço de internet deu um salto de qualidade e facilitou muito o trabalho dos professores e dos coordenadores. “Antes, a gente sofria muito com as falhas no sinal, já que as aulas são transmitidas ao vivo para os alunos que estão em regime de aulas não presenciais”, comenta.
Na área de tecnologia, o Cepi foi uma das 143 instituições de ensino escolhidas pelo Governo de Goiás para a implantação do projeto piloto do sistema de reconhecimento facial. Jucélia acredita que o sistema é uma segurança a mais para a comunidade escolar e para as famílias dos estudantes. “É uma forma que nós temos de acompanhar o aluno com mais segurança tanto na entrada quanto na saída da escola”, conclui ela.
Sala de AEE
Na semana passada, a diretora Jucélia recebeu outra boa notícia. O Governo de Goiás está encaminhando ao Conselho Escolar mais R$ 32 mil, com o objetivo de reformar e equipar a sala de AEE (Atendimento Educacional Especializado). No espaço são atendidos 22 estudantes, diagnosticados com autismo, síndrome de Down, Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), Paralisia Cerebral (PC), dislexia, entre outros.
Com o dinheiro em caixa, Jucélia explica que pretende ampliar o espaço físico da sala e adquirir novos recursos tecnológicos, de forma a melhorar ainda mais o atendimento aos alunos. “Com a destinação desses recursos, a Seduc pretende padronizar todas as salas de AEE da rede pública estadual”, afirma a diretora.
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