O Centro Cultural Martim Cererê, unidade da Secretaria de Estado de Cultura (Secult Goiás) recebe neste sábado, 18, uma pequena prévia da “Vinillândia”, Feira Nacional de Discos de Vinil que será realizada em Goiânia no ano que vem. O evento, que tem sido chamado de “drops de Natal”, reunirá seis expositores goianos, com discos novos e usados, nacionais e importados. Os apreciadores de vinis poderão curtir ainda apresentações de discotecagem (com DJs usando apenas discos de vinil), brechós, bar com cervejas especiais e o melhor da gastronomia de rua, com hambúrgueres, espetinhos, jantinhas, e sanduíches naturais.
A feira começa a partir das 15 horas, com entrada gratuita e reunindo vinilzeiros famosos da capital. Entre eles estão o selo e produtora Monstro Discos, a Som Livre (uma das lojas de discos mais antigas da capital), a Dhaher Discos, Slakestore e Vitologi, todos prometem ofertas especiais e uma grande variedade de títulos novos e usados. Além deles, a MMarte Produções também estará no evento com um estande de livros e histórias em quadrinhos.
A programação musical ficará por conta dos DJs Pafa, Electrovinil, O. Pacheco, Segundo, Glauco Brandão e Gordogroove. Todos irão apresentar sets tocados apenas com discos de vinil em estilos que vão da MPB ao rock, passando pelo punk, black music, pop e heavy metal. As apresentações vão até meia noite.
A nova onda do vinil
Números recentes sobre as vendas e consumos de LPs revelam que o mercado mundial de vinil está cada vez mais forte e aquecido. Nos EUA, em 2020, as vendas de discos de vinil ultrapassaram as vendas de CDs pela primeira vez desde os anos 1980, de acordo com um relatório da Recording Industry Association of America (RIAA) – associação de gravadoras dos EUA. Lá, as vendas de vinil aumentaram 3,6%, enquanto as vendas de CDs caíram 47,6%.
No Brasil, a nova onda do vinil também chegou com força nos últimos anos. Em recente entrevista, Mario Meirelles, líder da área de mídia da Amazon Brasil, afirmou que as vendas de LPs no país são um sucesso, superando os CDs. “A maior parte dos discos vendidos são clássicos estrangeiros – The Dark Side of the Moon (Pink Floyd), Nevermind (Nirvana) e Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (Beatles), por exemplo –, mas há procura por álbuns de Raul Seixas, Novos Baianos, Belchior e Sandy & Junior. Também há demanda por aparelhos de vinil. São infinitos modelos”, afirmou.
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