A Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) conclui nesta segunda-feira (14) inquérito policial e representou ao Poder Judiciário pelo sequestro de bens da ordem de R$ 20 milhões em desfavor de líderes do “jogo do bicho” em Rio Verde e outros municípios do sul goiano.
A investigação, iniciada no ano de 2019, que culminou com a Operação Zerando a Banca, deflagrada em junho de 2020, comprovou que o grupo movimentou cerca de R$ 64 milhões oriundos de atividades ilegais.
Foram indiciadas 16 pessoas pelos crimes de constituição de organização criminosa e lavagem de dinheiro, bem como pela contravenção de jogos de azar, com penas que ultrapassam 18 anos de reclusão.
O grupo possuía braços de atuação nas cidades de Rio Verde, Acreúna, Quirinópolis, São Simão, Mineiros, Maurilândia, Montividiu, Itaguaçu, Santa Helena de Goiás, Santo Antônio de Goiás, Bom Jesus de Goiás, além de outras localidades do triângulo mineiro.
A Polícia Civil alerta a sociedade que a prática contravencional de jogos de azar fomenta outros tipos de criminalidade organizada, a exemplo da corrupção de servidores públicos e o branqueamento de capitais. Em caso de deferimento das medidas assecuratórias pelo Poder Judiciário, os valores sequestrados serão revertidos, nos termos da Lei Estadual nº 19.828/2017, que instituiu o FESACOC – Fundo Especial de Apoio ao Combate à Lavagem de Capitais e às Organizações Criminosas da Polícia Civil do Estado de Goiás.
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