Polícia indicia funcionários de parque aquático por homicídio culposo de criança

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Caldas Novas, concluiu a investigação sobre a morte de uma criança, ocorrida no dia 13 de fevereiro deste ano, devido à queda de um toboágua desativado, num parque aquático da cidade.

O acervo probatório produzido pelo trabalho investigativo demonstrou que tanto o engenheiro civil responsável pela coordenação da obra que era realizada no local, como o gerente-geral das atividades do empreendimento concorreram culposamente para a morte da vítima, uma vez que, no desempenho das respectivas funções de chefia, agiram com imperícia, negligência e imprudência, violando o dever objetivo de cuidado a todos imposto e dando causa ao evento fatal.

Dessa forma, o gerente foi indiciado pelo crime de homicídio culposo e o engenheiro, pelo delito de homicídio culposo com causa de aumento de pena em razão da inobservância de regra técnica de profissão. Finalizada a atividade de investigação por parte da Polícia Civil, o inquérito policial foi remetido ao Poder Judiciário a fim de possibilitar a continuidade da persecução penal.

O caso
Davi Lucas de Miranda, de 8 anos, morreu no dia 13 de fevereiro deste ano, após cair de um toboágua em um parque aquático de Caldas Novas, em Goiás. A queda foi de uma altura de 13,8 metros. Ele chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Municipal de Caldas Novas em estado grave.

A atração do parque aquático de um clube de Caldas Novas era composta por quatro toboáguas do tipo tubo. Três toboáguas estavam desmontados para manutenção, com estrutura erguida apenas em determinados trechos do trajeto. Segundo a perícia, Lucas Davi desceu pelo toboágua da cor azul, um dos que estava desmontado.

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