juíza Maria Antônia de Faria concedeu liberdade provisória, nesta segunda-feira (18), a Ruan Pamponet Costa, de 28 anos, suspeito de dar calote em um bar de Goiânia ao fingir passar mal para não pagar conta de mais de R$ 6 mil.
A magistrada mandou soltar o suspeito sem o pagamento de fiança de R$ 10 mil, que havia sido determinado há dois dias pela juíza Lívia Vaz da Silva.
Ruan Pamponet alegou ser barman e não ter dinheiro para pagar o valor da fiança. Ele foi preso no sábado (16) depois de consumir uísques, gins, cervejas, comer pratos de picanha e camarão com amigos e mulheres em um bar do Setor Marista. Bombeiros foram chamados e descobriram que ele estava fingindo um mal-estar.
“O não recolhimento da fiança, aliada a presunção de miserabilidade em que se encontra o investigado, vez que afirma ser “barman”, além de estar assistido pela Defensoria Pública do Estado de Goiás, demonstram a necessidade de concessão da liberdade provisória sem o recolhimento da referida quantia”, escreveu a juíza na decisão.
Ao determinar a soltura de Ruan Pamponet, a magistrada determinou algumas medidas, como:
- Proibição de frequentar bares para evitar o cometimento de novas infrações;
- Compromisso de comparecimento a todos os atos e termos do processo;
- Comparecimento mensal em juízo para informar e justificar atividades;
- Dever de recolhimento domiciliar no período noturno nos dias de folga;
- Proibição de aproximar-se de testemunhas e/ou vítimas para efeito de intimidação.
Segundo gerente do bar que foi vítima do calote, Rodrigus Vieira, o cliente se apresentou como ex-jogador de futebol e estava com outras pessoas na mesa, mas que foram embora antes dele.
Ao final do dia, a conta ficou em R$ 5,7 mil em produtos, mais 10% da taxa de serviço, fechando em R$ 6,2 mil. Na comanda, havia duas garrafas de uísque de R$ 1,4 mil cada, mais de três de gin importado, além de pratos de picanha e camarão.
O gerente disse que Ruan começou a passar mal e uma equipe do Corpo de Bombeiros foi chamada para acudi-lo. No entanto, perceberam que ele estava fingindo e o confrontaram, ao que o cliente respondeu que não iria pagar a conta.