O Estado de Goiás mantém o status de área livre da Peste Suína Clássica, o que ficou evidenciado após as ações realizadas pela Gerência de Sanidade Animal da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), com base nas recomendações técnicas definidas no Plano Integrado de Vigilância em Doenças de Suínos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As atividades abrangeram vigilância clínica e vigilância sorológica, etapas que foram concluídas neste mês de junho.
As ações propostas pelo Mapa abrangem toda a Zona Livre de Peste Suína Clássica, em vários Estados brasileiros. Em Goiás, os trabalhos foram iniciados em março deste ano, com atividades ao longo de quatro meses.
O gerente de Sanidade Animal, Antônio do Amaral Leal, enfatiza que os dados resultantes dos levantamentos das vigilâncias sanitária e sorológica são importantes para a reconfirmação do status de livre de Peste Suína Clássica pelo Mapa e, posteriormente, com reconhecimento junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA, antiga OIE).
Procedimentos
As ações do Plano Integrado de Vigilância em Doenças de Suínos foram conduzidas em Goiás pela Coordenação do Programa Estadual de Sanidade dos Suídeos (PESS). Conforme a coordenadora Denise Caroline Toledo, foram selecionadas propriedades para amostras em municípios abrangidos pelas 12 Unidades Regionais da Agrodefesa, em todo o Estado. Foram selecionadas 164 propriedades para Vigilância Sorológica, sendo 88 não tecnificadas e 76 granjas.
No total, foram coletadas 2.200 amostras de soro, todas submetidas a análise do Laboratório de Análise e Dignóstico Veterinário (LabVet), da Agrodefesa. Já na parte de Vigilância Clínica, foram selecionadas 129 propriedades, sendo 75 não tecnificadas e 54 granjas. Também foram analisadas 50 amostras de soro de javalis repassadas por agentes de controle autorizados pelo Ibama em Goiás e cadastrados na Agrodefesa.
O próximo passo será o envio do relatório final pelo Mapa à OMSA, para reconfirmação do status de zona livre de Peste Suína Clássica.
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