A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), em parceria com diferentes instituições e entidades, realiza ao longo do mês de agosto uma série de rodas de conversa em Unidades Básicas de Saúde da Família localizadas em Goiânia e em municípios do interior. O objetivo é estimular a amamentação na atenção básica de saúde e fortalecer o vínculo entre mãe e filho. Os eventos integram a programação da campanha Agosto Dourado, efetivada em todo o País para incentivar o aleitamento materno e ressaltar os benefícios dessa conduta para a mãe e o bebê.
A campanha Agosto Dourado foi criada em 1992 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A cor dourada foi escolhida para designar o mês de agosto pelo fato de estar relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno. No Brasil, o Ministério da Saúde (MS) também escolheu agosto como Mês do Aleitamento Materno. A cada ano, um tema específico é trabalhado. Neste ano, o Agosto Dourado vai desenvolver o tema Fortalecer a amamentação educando e apoiando.
A coordenadora de Ciclos de Vida da Superintendência de Atenção Integral à Saúde (Sais) da SES-GO, Sônia Oliveira, informa que os eventos que marcam o Agosto Dourado em Goiás estão sendo realizados com a Coordenação de Rede Materno-Infantil da SES-GO. A abertura oficial da campanha será na terça-feira (2), às 9 horas, na Unidade de Saúde Básica da Família do Setor São Carlos (veja programação abaixo).
Sônia Oliveira destaca que as Rodas de Conversa terão a participação de representantes dessas duas coordenações da SES-GO, a Sociedade Goiana de Pediatria, Banco de Leite Humano do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), da Coordenação Meninas de Luz da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), da Associação de Doulas do Estado de Goiás, Comitê Estadual de Aleitamento Materno e Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Goiás.
Leite materno
Considerado o alimento mais completo para os bebês, o leite materno sacia a fome; contribui para a melhora nutricional da criança; reduz a chance de obesidade, hipertensão e diabetes; diminui os riscos de infecções e alergias; e possibilita um efeito positivo na inteligência e no vínculo entre mãe e bebê.
Especialistas destacam que o leite materno é repleto de anticorpos, fundamentais para a saúde e a resistência dos bebês a doenças. Por isso, é fundamental que a criança o receba como única fonte de alimentação até os 6 primeiros meses de vida. Especialistas, no entanto, sugerem que a amamentação deve continuar até os 2 anos ou mais.
Sônia Oliveira ressalta que o aleitamento materno constitui um desafio às mães e uma meta das instituições e entidades voltadas à saúde de mães e bebês. As taxas de aleitamento exclusivo nos primeiros 6 meses estão aquém do esperado em diversos países, entre eles o Brasil. Ela ressalta que a amamentação também traz benefícios às mães, entre eles, melhor recuperação do parto e menos risco de câncer de mama.
Dados da OMS e da Unicef revelam que cerca de 6 milhões de vidas são salvas todos os anos por causa do aumento das taxas de amamentação exclusiva nos primeiros 6 meses de vida da criança. No Brasil, conforme levantamentos da OMS, apenas 39% dos bebês são amamentados com exclusividade até os 5 meses de vida.
PROGRAMAÇÃO
Dia 2/8, às 9 horas – Unidade de Saúde da Família do Setor São Carlos – Goiânia;
Dia 4/8, às 9 horas – Unidade de Saúde da Família Santo André – Aparecida de Goiânia
Dia 9/8, às 9 horas – Maternidade Aristina Cândida – Senador Canedo
Dia 11/8, às 9 horas – Unidade de Saúde da Família Abadia Lopes – Anápolis
16/8, às 9 horas – Local a definir – Inhumas
23/8, às 9 horas – Local a definir – Caldas Novas
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