A Policlínica Estadual da Região Vale do São Patrício, em Goianésia, realizou uma palestra para conscientizar o público interno da unidade de saúde sobre o Dia Mundial de Combate à Poliomielite, comemorado no último dia 24. A atividade foi conduzida pela enfermeira Amanda de Lima.
A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus. “A maioria dos infectados pelo poliovírus não apresenta sintomas, e algumas pessoas podem apresentar sinais parecidos com os da gripe, que duram de dois a cinco dias. Em alguns casos, um a cada 200 infectados pode apresentar fraqueza ou paralisia nos braços, pernas ou ambos, que pode durar por toda a vida”, explicou Amanda.
A enfermeira destaca que mesmo crianças que parecem totalmente recuperadas podem desenvolver novas dores musculares, fraqueza ou paralisia quando adultas, depois de 15 ou 40 anos da infecção pelo poliovírus. Dentre 100 infectadas, duas a dez crianças morrem por parada respiratória, quando o vírus afeta os músculos respiratórios.
De acordo com a Amanda, as sequelas da poliomielite estão relacionadas com a infecção da medula e do cérebro pelo poliovírus, normalmente são motoras e não têm cura. As principais são: pé torto; crescimento diferente das pernas; osteoporose; paralisia de uma das pernas; paralisia dos músculos da fala e de deglutição; dificuldade na fala e atrofia muscular.
“A vacinação é a única forma de prevenção da poliomielite, a vacina está disponível em todos os postos de vacinação, todas as crianças menores de cinco anos devem ser imunizadas conforme esquema de vacinação”, afirmou.
O Brasil é, atualmente, um dos países das Américas de alto risco de reintrodução da doença, devido a sua baixa cobertura de vacinação, que tem caído a cada ano.
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