Os pesquisadores alertam que o garimpo ilegal cresceu 54% na terra Indígena Yanomâmi no último ano do governo Bolsonaro. O aumento, segundo pesquisadores, tem relação com a consolidação e a abertura de novas áreas durante a gestão do governo passado.
O monitoramento apontou crescimento acumulado de 309% do desmatamento causado pelo garimpo entre outubro de 2018 e dezembro de 2022. Foram mais de 3.817 hectares destruídos na maior terra indígena do país, localizada nos estados de Roraima e do Amazonas, atingindo um total de 5.053 hectares.
Para acabar com o garimpo, além da interrupção do tráfego aéreo e fluvial de garimpeiros nessa área em Roraima, são fundamentais outras ações, entre elas:
– Investigar e responsabilizar quem financia
– Expulsão de garimpeiros da região: Para interromper a exploração na região, é necessária uma ação multissetorial que envolva o Exército, o Ibama, a Funai e o Ministério da Saúde.
– Reativação das bases da Funai e do Ibama: A atuação desses órgãos com as polícias é considerada fundamental para a retirada dos garimpeiros.
– Desmantelar a estrutura logística e de abastecimento
– Monitoramento de políticos (figuras públicas) interessadas em lucrar.
A Presidência da República informou que o governo federal instituiu, um grupo de trabalho para propor medidas de combate ao crime organizado em terras indígenas. A presidência informou que, após a formação do colegiado, o grupo terá 60 dias para a conclusão dos trabalhos