Cine Cultura integra programação do projeto “Elas Dizem Não”

A Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em parceria com a Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE), realizará até junho deste ano exibições de filmes com temáticas voltadas para o combate à violência doméstica. A iniciativa faz parte do Projeto ‘Elas Dizem Não’, um curso de capacitação da DPE com o objetivo de ampliar o acesso à educação em direitos humanos.

A abertura acontece dia 10 de fevereiro, às 9h, no Salão Nobre da Faculdade de Direito, localizado no Setor Leste Universitário.

Por meio da ação, serão ofertadas vídeo-aulas gratuitas, além de indicações de filmes, séries, documentários e podcasts. Os módulos do curso englobam conhecimentos sobre sistema de justiça, direitos das famílias, Lei Maria da Penha e Estatuto da Criança e do Adolescente e empreendedorismo feminino.

Filme

A curadoria dos filmes foi feita pela coordenação do Cine Cultura, unidade da Secult. A primeira sessão acontece no dia 26 de fevereiro, às 15h, no Cine Cultura, quando será exibido o longa Elegia de um crime, que conta a história de Isabel, mulher assassinada por seu parceiro.

As próximas sessões ocorrerão nos últimos domingos de cada mês, nos dias 26 de março, 30 de abril, 28 de maio e 25 de junho. Na programação, estão as produções Sombra de um pai, Martha, O acontecimento e curtas-metragens sobre o tema.

O projeto “Elas Dizem Não” contempla a missão da Defensoria Pública e da Secretaria de Cultura enquanto instituições integrantes da Rede de Proteção e Enfrentamento à Violência contra a Mulher do Estado de Goiás. Para o biênio de 2022/2024, o governo estadual formulou um plano de enfrentamento à violência doméstica que tem na educação formal uma das principais formas de prevenção.

Yara Nunes, secretária interina de Cultura, ressalta que a Secult tem a honra de integrar a Rede de Enfrentamento à Violência contra a mulher. Pois dessa forma, busca-se garantir o direito de acesso à cultura e à produção artística para todas as goianas. Para Yara, o cinema é poderoso e capaz de provocar reflexões e ações na espectadora.

“Ações culturais também fazem parte do empoderamento feminino. Ao assistir ao filme sobre violência doméstica, por exemplo, a vítima pode se enxergar na personagem principal e sair do ciclo de violência em que vive.”, analisa.