A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) vai investir, a partir da próxima segunda-feira (17/04), R$ 1,8 milhão no reforço da segurança nas escolas da rede pública estadual. O valor destinado a cada unidade escolar vai variar de acordo com o número de alunos.
Os recursos serão repassados aos Conselhos Escolares das instituições de ensino para aquisição de detectores de metais portáteis e reforço do sistema de monitoramento eletrônico.
A informação foi dada pelo governador Ronaldo Caiado, na tarde de sexta-feira (14/04), durante a apresentação do projeto de lei que institui a Política Estadual de Prevenção e Combate à Violência Escolar. O projeto foi encaminhado à Assembleia Legislativa de Goiás na quinta-feira (13/04).
Segurança nas escolas
Para Caiado, as constantes ameaças virtuais de ataques às escolas exigem uma postura firme das autoridades, e o governo também tem a responsabilidade de promover o acolhimento social e psicológico das crianças, professores e demais servidores da Educação.
“Estamos trabalhando para que as famílias e seus filhos possam ter a tranquilidade de deixar seus filhos na escola com segurança. O Estado sabe a responsabilidade que tem e vai atuar para garantir a segurança da população”, garante.
Secretária de Estado da Educação de Goiás, Fátima Gavioli afirma que as medidas previstas na Política Estadual de Prevenção e Combate à Violência Escolar são emergenciais porque o governo precisa agir com austeridade nesse momento.
“Em dezembro do ano passado, as unidades escolares da rede estadual também receberam verbas do Programa Equipar com o objetivo de ampliar o número de câmeras instaladas nas escolas e colégios”, lembrou a secretaria ao destacar os constantes investimentos do Governo de Goiás na segurança dos colégios da rede estadual de ensino.
Política de Prevenção
Entre outras medidas, a Política Estadual de Prevenção e Combate à Violência Escolar prevê maior responsabilização dos pais.
A nova legislação também aperta o cerco em relação às plataformas de conteúdos digitais que promovam cyberbullying, empresas responsáveis por rede sociais e proprietários de perfis digitais, que responderão na Justiça pelo comportamento indevido.
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