A Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França debate inclusão de pessoas com deficiência. O evento intitulado “Corpos Inclusivos e Poéticas de Acessibilidade”, acontece respectivamente nesta quarta (31/5) e quinta-feira (1º/6). Na agenda, estão uma oficina, mesa de conversa e a apresentação de espetáculos, na sede da instituição. O convidado desta edição é o coreógrafo e bailarino paulistano Marcos Abranches, que tem paralisia cerebral e é um dos ativistas do movimento pela inclusão social das pessoas com deficiência.
O evento, coordenado pelo Departamento de Arte Inclusão da escola, será aberto ao público às 9h com uma roda de conversa intitulada “Corpos Inclusivos: a formação profissional do artista com deficiência”.
Pessoas com deficiência
O objetivo é analisar os obstáculos e quais os elementos-chave para a capacitação de pessoas que têm dificuldade em serem aceitas nos diversos segmentos laborais que compõem o trabalho de mercado. Também entra em discussão como as atividades terapêuticas e artísticas podem colaborar nesse processo.
Programação Artística
Na tarde de quarta-feira haverá um Sarau artístico com os grupos Núcleo de Arte e Inclusão do Artista (NAIA), do Instituto Arte e Inclusão (INAI), Associação Down de Goiás (ASDOWN), Centro Educacional Bilíngue de Surdos de Goiânia e Centro de Apoio Pedagógico / Centro Brasileiro de Reabilitação e Apoio às Pessoas com Deficiência (CAP/CEBRAV). “Corpos Inclusivos e Poéticas da Acessibilidade” tem a parceria desses grupos e do Diversus Grupo de Dança. Na noite de 31 de maio será encenado o espetáculo Eu sou, eu quero, eu faço… Arte!.
Na quinta-feira, pela manhã, o dançarino Marcos Abranches irá comandar a oficina Dança e Acessibilidade. À noite, ele encerra o evento com o espetáculo Corpo Sobre Tela, baseado na vida do artista plástico irlandês Francis Bacon. A coreografia mistura dança, performance e artes plásticas.
Basileu França
A EFG em Artes Basileu França é uma instituição de ensino profissionalizante ligada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) do Governo de Goiás. Desde 2021, a escola de artes é gerida pela Universidade Federal de Goiás (UFG), por meio do Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT).
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