O Governo de Goiás dispõe, na rede da Secretaria da Saúde (SES-GO), de uma unidade especializada no acolhimento, proteção e assistência a pessoas com HIV/aids e outras doenças infectocontagiosas, como leishmaniose, hepatites, tuberculose, malária, meningite, sífilis, herpes, hanseníase e toxoplasmose.
Trata-se do Centro Estadual de Atenção Prolongada e Casa de Apoio Condomínio Solidariedade (Ceap-Sol), em Goiânia, para os pacientes que necessitam de tratamento de longa permanência.
Ceap-Sol
A unidade também oferece atendimento ambulatorial multidisciplinar nas áreas de cardiologia, proctologia, ginecologia, dermatologia, pneumologia, odontologia, fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição, psicologia, terapia ocupacional.
Apenas no primeiro semestre, foram atendidas 10.485 pessoas, de Goiânia e do interior, entre adultos, jovens, crianças e idosos. A unidade ainda recebe pacientes com outras enfermidades, em especial, dermatológicas.
Administrado pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG), o Centro Estadual de Atenção Prolongada visa garantir a satisfação do usuário, pautada no respeito, segurança e excelência, de acordo com o diretor-executivo da unidade, Antônio Jorge de Almeida Maciel.
A equipe de profissionais é formada por médicos, odontólogos, nutricionistas, assistentes sociais, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Todos altamente capacitados para promover cuidado, reabilitação e assistência física e emocional, com foco na recuperação e melhoria da qualidade de vida dos pacientes.
Internação
O Ceap-Sol reúne 28 leitos de enfermaria para internação de pacientes de longa permanência e dois leitos de reanimação. A unidade conta ainda com oito leitos dedicados exclusivamente à hospedagem de pessoas do interior com HIV/aids e que precisam realizar algum procedimento de saúde em Goiânia, no próprio Centro Estadual de Atenção Prolongada ou outra unidade da rede de saúde. Esses pacientes são encaminhados pelo Complexo Regulador Estadual.
“O Ceap-Sol funciona como hospital regulado, também conhecido como porta fechada, ou seja, recebe apenas pacientes vindos de outras instituições de saúde que solicitam uma vaga via Central de Regulação”, explica a diretora técnica Thais Lopes Safatle Dourado.
Na Casa de Apoio, pacientes do interior em tratamento do HIV/aids e sem condições de arcarem com a permanência em Goiânia recebem hospedagem, alimentação e transporte para realização de consultas e exames. É o caso do aposentado Augusto Ramos, de 77 anos, que se hospeda frequentemente no Centro Estadual de Atenção Prolongada desde 2017.
“A hospedagem é maravilhosa. Os quartos são bem arrumadinhos, pintadinhos, tem um sofá, um guarda-roupa, tudo bem limpo e organizado”, garante o idoso, que morava no Pará e descobriu que tinha HIV. Melqui de Lima Freitas, de 31 anos, paciente desde 2020, atesta, por sua vez, o atendimento no ambulatório. “É ótimo e eu me sinto amado. A equipe tem muito respeito, amor e carinho”, sublinha.
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