Alunos goianos sagram-se medalhista na 8ª Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG). Os estudantes Igor Daniel Dantas Pitangui, Heloísa Gabrielly Pires da Silva e Louise Aparecida Silva dos Santos, do 9° ano do ensino fundamental, gabaritaram a prova da fase presencial entre as equipes. E, ainda, Heloísa pôde conquistar a medalha de prata, e Igor, a de bronze, na categoria individual. O evento foi realizado em Campinas, São Paulo, nos dias 28 de novembro a 1º de dezembro.
Os estudantes Igor Daniel Dantas Pitangui, Heloísa Gabrielly Pires da Silva e Louise Aparecida Silva dos Santos, do 9° ano do ensino fundamental, gabaritaram a prova da fase presencial entre as equipes. E, ainda, Heloísa pôde conquistar a medalha de prata, e Igor, a de bronze, na categoria individual.
No ano passado, os alunos chegaram até a fase regional, mas, neste ano, tiveram a oportunidade de participar, também, da etapa nacional, como conta a professora de Geografia Lidneia Moreira dos Santos Souto, coordenadora em todas as fases.
“Quando inscrevi novamente mais três equipes, fomos medalhistas regionais com nove medalhas e obtivemos o resultado para a etapa nacional. Dessa vez não medimos esforços para podermos ir mais longe. Recebemos apoio de toda a comunidade escolar, professores, pais e funcionários da escola”.
OBG
A etapa regional foi composta por três fases on-line. Já a nacional, por uma prova discursiva individual e uma por equipe; uma prova audiovisual; e uma prova objetiva individual. Puderam participar da Olimpíada Brasileira de Geografia alunos do 9° ano do ensino fundamental à 3ª série do ensino médio.
“Essa participação foi algo excepcional para os estudantes do Cepi, que, com apenas 14 anos, tiveram uma conquista dessa magnitude”, afirma a professora.
Conquista é reflexo das atividades do Cepi
Heloísa Gabrielly destacou que estudar o dia todo, no Cepi, é um dos pontos fortes que ajudaram-na a driblar o cansaço das longas provas da Olimpíada. A jovem ainda reforça que a educação em período integral a preparou melhor para que pudesse competir com alunos de várias localidades do Brasil.
“A gente viu que conseguimos sim, graças a essa boa preparação, a educação de qualidade que temos no Cepi. Porque muita gente fala que nas escolas públicas não tem educação de qualidade. E a gente foi lá e prova que tem sim. E a maioria lá, também, era aluno de escola particular. E aí quando chega lá uma escola pública do interior de Goiás, vai mostrando tudo que tem, é algo muito importante pra trazer reconhecimento para o nosso estado, escola e para a cidade”, conta a aluna”.
Esta foi a primeira vez que Igor e Heloísa participaram da OBG, e, para eles, conquistarem medalhas estando ainda no ensino fundamental é uma experiência enriquecedora.
“Estou muito feliz porque a gente é tão novo nisso, competindo com tanta gente boa em um lugar só. Lá eram medalhistas de todo o país. E depois dessas sete provas, a gente poder falar que conseguimos uma medalha de bronze e uma medalha de prata, foi graças a muitas pessoas envolvidas nesse processo”, afirmou Heloísa Gabrielly.
Para Igor, o sentimento é de vitória, por perceber que seu esforço vale a pena.
“Isso me mostra que muitas outras conquistas eu posso alcançar sem fraquejar. E essa nossa participação é superimportante pois abre diversas portas para os cursos universitários em muitas faculdades ou até mesmo com um incentivo monetário. Além de nos fazer expandir nosso conhecimento”, celebra o jovem.
Orgulho
Não somente Igor, mas também sua professora, Lidneia, não esconde o orgulho com esse resultado.
“Vê-los conquistando tudo isso, ainda estando no ensino fundamental, é motivo de muito orgulho e satisfação. Demonstra o quanto eles foram dedicados e mostra o sucesso do ensino de Geografia em nosso Cepi. Meu sentimento é de dever cumprido por saber que tenho alunos engajados no saber geográfico, se identificando dentro dessa ciência, às vezes tão esquecida”.
De acordo com a professora, a participação dos estudantes na Olimpíada de Geografia é importante, pois estimula o interesse pela disciplina, promove o desenvolvimento de habilidades analíticas e de resolução de problemas.
“Essas competições também ajudam a identificar talentos e a fomentar o gosto pela pesquisa e pela exploração do conhecimento geográfico”, complementa.
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