O curso de formação de 36 peritos criminais e auxiliares de autópsia da Polícia Científica, aprovados em concurso público, chega à fase final com a aplicação de novos conteúdos, focados na integração das forças de segurança pública.
A iniciativa atende à determinação da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de preparar os novos servidores para o trabalho conjunto realizado entre todas as polícias.
Polícia Científica
A formação de auxiliar de autópsia, que tem 25 alunos, possui carga horária de cerca de 800 horas-aula e conclusão está prevista para dezembro deste ano. Já o curso de perito criminal, com 11 participantes, tem uma carga horária mais extensa, totalizando 1.303 horas-aula, e será concluído em março de 2025. O grupo tem recebido contribuições de colegas das Polícias Militar, Civil e Penal.
O chefe da Polícia Científica, Ricardo Matos, ressalta a importância dessa formação completa e multidisciplinar, que é um diferencial em relação a outros estados.
“Para a Polícia Científica, a integração é muito importante. Tanto que, para colocar em prática, a gente fez questão de que cada força policial e salvamento do estado se fizesse presente. Isso coloca a gente em um patamar muito diferente de capacitação destes novos profissionais”, disse.
Esta etapa da preparação é composta por três eixos temáticos:
Técnico-Científico tem disciplinas específicas relacionadas às atividades de perícia e autópsia, que serão aplicadas diretamente no exercício profissional.
Técnico-Operacional inclui treinamento em armamento e tiro, condução de viaturas policiais e direção de veículos de emergência.
Administrativo é focado nas rotinas burocráticas e de gestão.
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