O Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental (Fica 2025) segue neste sábado (14/06) com uma programação diversificada reunindo cinema, debates, exposições, oficinas e grandes atrações culturais.
Entre os destaques do dia está o show Pagode da Mart’nália, às 22 horas e 30 minutos, na Praça de Eventos, uma celebração que promete reunir o público em torno da música brasileira de raiz, com samba, liberdade e ancestralidade.
As atividades cinematográficas começam às 9 h, no Cine Teatro São Joaquim, com a reprise da mostra Filmes para Adiar o Fim do Mundo, seguida por um debate com o líder indígena Almir Suruí e os cineastas Louise Botkay e João Moreira Salles.
Simultaneamente, a Casa de Memória do Judiciário exibe o documentário Minha Terra Estrangeira, do Coletivo Lakapoy, formado por realizadores indígenas.
Durante a tarde, o Fica exibe obras que abordam resistência, ancestralidade e meio ambiente. A sessão Araguaia Vivo apresenta o curta Sabores da Sobrevivência, enquanto a mostra em parceria com a Funai e o Museu do Índio destaca produções como Inhu e Me’Ôk – Nossa Pintura.
A partir das 16 horas, o público é convidado a mergulhar na mostra Becos da Minha Terra, uma seleção sensível de curtas que retratam as margens, os cotidianos urbanos e as lutas sociais e psicológicas presentes no dia-a-dia do povo brasileiro. Destaques para Rap Doc, Debaixo do pé de pequi, Lockdown e Para Carlos.
Encerrando a programação cinematográfica do dia, a Mostra Washington Novaes exibe, às 19 horas e 30 minutos, o longa Tijolo por Tijolo (2024, 103 min), documentário brasileiro-francês dirigido por Victória Álvares e Quentin Delaroche. A obra retrata histórias de resistência feminina e construção coletiva, em um Brasil desigual.
Fóruns e formação: Cerrado, cinema e educação
Durante a manhã e a tarde, os fóruns promovem discussões urgentes sobre o meio ambiente e o audiovisual. O Fórum de Cinema apresenta uma nova exibição de Minha Terra Estrangeira, seguida de debate, enquanto o Fórum de Meio Ambiente aborda os desafios do Cerrado e as políticas climáticas, com participação de nomes como Luciana Gatti (INPE) e Marina Hirota (UFSC).
Na área de formação, a educadora Viviane Bolba conduz a oficina Cinema, Educação e Cineclubes Escolares, no Colégio Sant’Ana, voltada a professores e mediadores culturais.
Balão no céu e festa no chão
Além das telas e palcos, o sábado no Fica também reserva experiências únicas ao ar livre. Das 8h às 12h, o público poderá participar de voos panorâmicos no balão oficial do festival, com decolagens a partir das 8h, na Praça do Chafariz.
Música e cultura popular embalam o Fica 2025
A Praça do Chafariz se anima às 11 horas com a apresentação da Escola de Samba Mocidade Independente do João Francisco, campeã do Carnaval 2025 com o enredo Amazônia. À tarde, os blocos Mulherada Comigo Ninguém Pode e Coró Mulher tomam a Praça do Coreto com ritmos de resistência feminina.
Mais tarde, o público pode participar da roda de Capoeira Angola com a UCAPRA, seguida do show intimista de Dante Ventura, que mistura composições autorais com releituras afetivas.
Às 20 horas e 30 minutos, o grupo Quinto Elemento traz o samba raiz para o Palco Mercado. Em seguida, a cantora Mart’nália se apresenta no palco na Praça de Eventos com um show vibrante, que une samba, brasilidade e liberdade.
Para fechar a noite em clima festivo, o Trio Jambu sobe ao Palco do Coreto com muito forró em homenagem aos 50 anos do clássico Forró Pesado, do lendário Trio Nordestino.
Serviço
Data: Sábado (14/06)
Show: Mart’nália – 22h30
Local: Praça de Eventos – cidade de Goiás
Filme em destaque: Tijolo por tijolo, às 19h30
Local: Cine Teatro São Joaquim
Entrada gratuita
Saiba mais
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