O Coletivo de Artes Visuais da Escola do Futuro Basileu França e a escritora Lêda Selma lançam o livro-arte Assombração, às 17 horas da próxima quarta-feira (05/11), na livraria Palavrear, em Goiânia. A obra traz texto de Lêda Selma e ilustrações e diagramação assinadas por sete alunos e artistas visuais do Basileu França.
A publicação foi produzida de forma totalmente artesanal e terá tiragem limitada de apenas 50 exemplares, todos numerados e assinados pela autora e pelos artistas participantes.
O livro, com 36 páginas, é encadernado em formato canoa, costurado nas laterais e traz ilustrações feitas em nanquim.
“A ideia inicial foi criar uma conexão entre esses dois universos, o das artes plásticas e o da literatura. O livro foi impresso 100% em serigrafia, em papel especial, alcalino, mais resistente e não ácido, o que garante maior durabilidade à obra”, explica a professora da Escola do Futuro de Goiás Basileu França e coordenadora do Coletivo de Artes Visuais, Polly Duarte.
Escritora Lêda Selma
Autora de 16 livros premiados, Lêda Selma fala sobre a emoção de participar da iniciativa.
“É um projeto muito interessante, que valoriza o folclore goiano e também o entrelaçamento entre as artes, literatura e artes visuais. Fiquei muito honrada e feliz com o convite da professora Polly Duarte, minha amiga, para ceder o conto Assombração, que é envolto por personagens do folclore brasileiro e goiano e traz uma história gostosa, com um certo suspense”, destaca.
A escritora também destacou a importância de Basileu França, que foi seu confrade na Academia Goiana de Letras, no cenário artístico da capital.
“Parabéns à equipe que organizou e executou esse trabalho, um livro lindo, com ilustrações belíssimas, feito em serigrafia e cheio de originalidade. Uma verdadeira preciosidade! Vamos lá nos encontrar, trocar ideias e, claro, adquirir o livro”, convida.
Um livro para sentir
Segundo Polly, o objetivo é proporcionar ao leitor uma experiência completa de leitura e contemplação artística.
“Queremos que o público, além de compreender a narrativa, se deleite com os elementos visuais e gráficos. É uma história divertida e prazerosa, com forte apelo sensorial. O papel, a textura, a tinta e o tipo de impressão são parte essencial do discurso poético da obra”, detalha. “A história dialoga com o universo popular, com seres do folclore regional, o que gera identificação com o leitor.”
Por fim, Polly ressalta a generosidade da autora e o caráter acessível da obra.
“A Lêda Selma gentilmente cedeu o texto ao Coletivo, sem cobrança de direitos autorais. É um livro que agrada a todas as idades e públicos, quem gosta de literatura, de arte e de experiências de leitura diferenciadas”, conclui.
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