O governador Ronaldo Caiado apresentou, nesta sexta-feira (18), após reunião no Palácio das Esmeraldas com o prefeito em exercício da Capital e presidente da Câmara Municipal, Romário Policarpo, o documento que autoriza a utilização do solo do terreno onde será construído o Complexo Hospitalar Oncológico. O espaço fica próximo à rodovia federal BR-153 e à sede da Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa).
“Temos tudo agora para avançar na construção. Recebo em mãos esse documento que é muito importante para mim e para toda a Saúde do Estado de Goiás”, expressou Caiado, agradecendo também o empenho do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, que cumpre licença e não esteve presente ao encontro.
O Complexo Hospitalar Oncológico de Goiás foi projetado com base na planta do Hospital do Amor de Barretos, em São Paulo, referência no combate ao câncer em todo o Brasil. Quando concluída, a unidade se tornará o maior hospital de oncologia da América Latina, com área superior a 170 mil metros quadrados.
Em junho deste ano, o terreno foi cedido ao Estado pelo governo federal, uma vez que os 17 hectares pertenciam à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), órgão administrado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. No mesmo mês, foi aprovada legislação municipal que isenta o Governo de Goiás das taxas e impostos referentes à transferência da propriedade.
Futuro
O tratamento no Complexo Hospitalar Oncológico de Goiás será fundamentado na identificação precoce de tumores, atendimento clínico e cirúrgico, quimioterapia, radioterapia e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) especializada. Um setor de hospedagem para abrigar familiares de pacientes também será estruturado.
De acordo com o governador, funcionará inicialmente na unidade o tratamento oncológico para crianças. Numa segunda fase, será aberto o tratamento para adultos. Com a criação do complexo, o Governo de Goiás amplia o número de espaços com atendimento contra o câncer no estado.
Já funciona desde junho no Hospital Estadual do Centro-Norte (HCN), em Uruaçu, com regulação do Complexo Regulador Estadual, uma ala pioneira no serviço público goiano em combate à doença. São 36 leitos de internação, capacidade para realização de cirurgias e 22 poltronas que comportam até 750 sessões de quimioterapia por mês. Em Goiânia, a unidade de transplantes do Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG) contempla uma estrutura moderna em uma área de 644 metros quadrados, com 32 leitos, sendo seis exclusivos para transplante de médula óssea.
Acompanharam a reunião ao lado de Caiado e Romário Policarpo também o vice-governador de Goiás, Lincoln Tejota, e sua esposa, Gabriela Tejota.
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