A rede de saúde estadual goiana encerra o ano de 2023 com recorde em números de atendimentos. Foram 2,1 milhões de consultas, 190,8 mil internações e 80,3 mil cirurgias, de janeiro a outubro deste ano, nos 29 hospitais do Governo de Goiás e rede conveniada. Os números divulgados nesta sexta-feira (15/12) confirmam o que a população tem percebido na prática, diz o governador Ronaldo Caiado.
“Agora a nossa estrutura está totalmente regionalizada e apta a fazer procedimentos complexos”.
Em coletiva de imprensa, Caiado destacou os avanços da pasta, que cumpriu todas as metas internas estabelecidas pela gestão. Com investimento de R$ 17,8 bilhões desde 2019, foi possível também reduzir significativamente a fila de espera por cirurgias eletivas, aquelas consideradas não urgentes.
A queda foi 54%, sendo que dos 125,8 mil pacientes em espera, 80,3 mil foram atendidos, apontam os dados do Sistema de Informações Hospitalares do Ministério da Saúde. O resultado é consequência da criação de um sistema próprio para unificar as filas de procedimentos cirúrgicos, o Regnet Filas, que foi escolhido pelo Ministério da Saúde (MS) como projeto piloto para o Brasil.
“Isso significa que somos referência em organização de filas, pois o Ministério vai copiar o que o governador fez”, ressalta o titular da Saúde, Sérgio Vencio.
O Estado também intensificou a fiscalização das organizações sociais, a transparência de informações e investiu em recursos digitais para atender à população.
Outros marcos são o avanço da vacinação entre crianças e adultos; a exigência de cartão de vacinação atualizado para matrícula escolar; e o recorde histórico em doação de órgãos, que registrou um aumento de 31% no número de doadores e acréscimo de 51% em transplantes realizados.
Além disso, somente em 2023, 1.643 profissionais passaram por capacitação para trabalhar na área. O maior número de doações havia sido registrado em 2018, com 89 doadores.
Em relação ao financiamento, os investimentos estaduais na área foram mantidos acima do índice constitucional, cujo mínimo é de 12% do orçamento.
“Esse ano estamos projetados para fechar em 13,8%. Investimos pesado dentro da saúde”, projeta Vencio. “Alcançamos R$ 425 milhões de economia em 2023, com descontingenciamento do Tesouro Estadual, melhor monitoramento dos nossos contratos de prestação de serviços e economia em licitações”, acrescenta.
“A saúde é o nosso grande desafio. Por mais que se faça tudo, ainda há o que fazer. Todos os dias olhamos para cada região do estado, para fazer com que a saúde de qualidade chegue até sua população. Essa é a nossa meta: governar com o sentimento que a grande obra da nossa gestão é cuidar das pessoas”, destaca o governador.
Novas entregas
Para o próximo ano, o Governo de Goiás prepara a entrega do Hospital Estadual de Águas Lindas, cujas obras estão com 86% de conclusão. A unidade hospitalar recebeu aporte estadual na ordem de cerca de R$ 90 milhões e vai se juntar aos Hospitais Estaduais de Formosa e Luziânia, para ampliar o atendimento no Entorno do DF.
O Complexo Oncológico de Referência de Goiás (CORA) possui 40% de execução e terá a primeira etapa concluída no segundo semestre de 2024 para atendimento infantil.
A gestão também projeta a construção de mais três policlínicas, até 2026, em Campos Belos, Mozarlândia e Mineiros. Esse tipo de unidade de saúde proporciona consultas em mais de 20 especialidades, além de exames de alta complexidade em Posse, Goianésia, Quirinópolis, São Luís de Montes Belos, Goiás e Formosa.
Em 11 meses de 2023, foram 155 mil atendimentos com médicos especialistas, 167 mil com equipes multiprofissionais, além da entrega de 295 mil medicamentos.
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