A taxa de informalidade em Goiás alcançou o menor nível da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de domicílios Contínua (PNAD Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No primeiro trimestre de 2024, o percentual chegou a 35,9%, o que representou a terceira maior redução de informalidade do país (-1,3 p.p.), quando comparado com o trimestre anterior.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (17/05) e validados pelo Instituto Mauro Borges (IMB), órgão ligado à Secretaria-Geral de Governo (SGG).
Para o governador Ronaldo Caiado, o resultado reflete a melhoria do ambiente econômico tanto para o trabalhador quanto para o empresário.
“Temos realizado várias ações para incentivar a formalização de negócios, a abertura de empresas e a criação de novos postos de trabalho, e também oferecido cada vez mais oportunidades de capacitação para que o trabalhador possa ocupar essas vagas, por isso é gratificante ver o mercado respondendo positivamente”, destacou ele, ressaltando a parceria com o setor produtivo.
Taxa de informalidade
De acordo com o IBGE, a taxa de informalidade é um indicador que abrange os empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregados domésticos sem carteira de trabalho assinada; empregadores sem registro no CNPJ; trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ; e trabalhadores familiares auxiliares.
Renda média
No primeiro trimestre de 2024, a renda média de todos os trabalhadores dos goianos (R$ 3.137) superou pelo quinto trimestre consecutivo a média brasileira (R$ 3.123). Em comparação com o mesmo período do ano anterior, que atingiu o valor real de R$ 3.014, houve um crescimento de 4,1%.
Goiás também atingiu o maior patamar de pessoas na força de trabalho no primeiro trimestre de 2024, com 4,077 milhões de goianos trabalhando ou disponíveis para trabalhar.
O total de rendimentos nos domicílios goianos (massa salarial) ainda registrou o maior patamar da série histórica, com uma média mensal de R$ 11,9 bilhões. Esse valor representa uma participação de 3,9% de toda a massa salarial brasileira, a maior de toda a série histórica.
“Pelo quinto trimestre consecutivo, a renda média do nosso trabalhador está superior à média brasileira. Então, Goiás está aliando a criação de novos postos de trabalho com o aumento dos rendimentos, e os dados da PNAD mostram que essa combinação de emprego e renda impacta diretamente no bem-estar da população e impulsiona a economia local”, comemora o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.
Sobre a pesquisa
A PNAD Contínua avalia o comportamento e a evolução de indicadores relacionados à força de trabalho e outras informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país, no curto, médio e longo prazos, tendo como unidade de investigação o domicílio. A pesquisa foi implantada, experimentalmente, em outubro de 2011 e, a partir de janeiro de 2012, em caráter definitivo, em todo o território nacional.
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