As Paralimpíadas de Paris, maior evento de paradesporto do mundo, tiveram início nesta quarta-feira (28/08). As competições seguem até o dia 8 de setembro. E, assim como nas últimas duas edições, Goiás tem chances reais de subir ao pódio.
Bronze nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro (2016) e Tóquio (2021), a seleção brasileira feminina de vôlei sentado conta mais uma vez com um tempero goiano especial para brigar por mais uma medalha. A central Ádria Jesus, a levantadora Nurya Almeida e a ponteira Pâmela Pereira estão novamente na equipe, buscando o terceiro pódio paralímpico seguido.
Na manhã desta quinta-feira (29/09), a equipe estreou com vitória de 3 a 0 (25/13, 25/10 e 25/7) sobre a Ruanda, na abertura da competição.
Em Paris, a experiente Ádria Jesus, que também disputou as Paralimpíadas de Londres (2012), sonha com degraus mais altos nesta edição.
“Já demonstramos que podemos brigar pelo título quando conquistamos o Campeonato Mundial, em 2022, na Bósnia. Com toda a bagagem que a gente adquiriu, o nosso foco é buscar a medalha de ouro”, destacou a jogadora, que é bolsista do Pró-Atleta, programa de fomento ao esporte de alto rendimento do Governo de Goiás.
“O incentivo é importantíssimo porque auxilia na questão de academia, alimentação, suplementação. Contar com esse apoio nos ajudou bastante até chegar a mais essa convocação”, completou a atleta.
Além das três jogadoras do time feminino, Goiás também terá um representante na seleção masculina, com a presença de Raysson Ferreira, que foi campeão pan-americano em 2023 e vai participar das Paralimpíadas pela primeira vez, sendo comandado por José Guedes, técnico sergipano radicado em Goiás há mais de 20 anos e que comanda a equipe goiana Aspaego.
Secretário de Estado de Esporte e Lazer, Rudson Guerra falou sobre a expectativa da presença de atletas goianos em mais uma edição de Jogos Paralímpicos.
“O Brasil se tornou uma potência paralímpica mundial, e Goiás vem se tornando referência no paradesporto nacional nos últimos anos, com ações que fomentam desde a captação e descoberta de novos talentos, com foco no social, oferecendo inclusão e qualidade de vida às crianças e jovens com deficiência, mas trabalhando também visando o alto rendimento”, destacou o titular da pasta.
Paralimpíadas de Paris
Além do vôlei sentado, Goiás também terá representatividade em outras modalidades nas Paralimpíadas de Paris. No tiro com arco, Jane Karla vai participar dos Jogos Paralímpicos pela 5ª vez. Em 2008 (Pequim) e 2012 (Londres), competiu pelo tênis de mesa. Em 2015, migrou para o tiro com arco, disputando as Paralimpíadas de 2016 (Rio de Janeiro) e 2021 (Tóquio).
No atletismo, Rodrigo Parreira vai em busca de um novo pódio. O atleta conquistou uma medalha de prata nos 100 metros rasos e uma de bronze no salto em distância nas Paralimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016. O atleta também disputou os Jogos de Tóquio, em 2021.
Já no paraciclismo, Carlos Alberto Soares vai participar dos Jogos Paralímpicos pela segunda vez. Aos 32 anos, o atleta soma medalhas de bronze em etapas da Copa do Mundo de Paraciclismo de Estrada.
Saiba mais
Paciente do Crer está nas Paralimpíadas de Paris
O post Paralimpíadas de Paris começam com expectativa de pódio para Goiás apareceu primeiro em Agência Cora Coralina de Notícias.