A Polícia Científica de Goiás inaugurou, nesta terça-feira (19/08), a terceira Sala Lilás do estado, localizada na 10ª Coordenadoria Regional de Polícia Técnico-Científica (10ª CRPTC) de Anápolis. O novo espaço, que se soma às unidades já existentes em Goiânia e Aparecida de Goiânia, visa oferecer um ambiente de acolhimento especializado e humanizado para vítimas de violência.
O projeto Sala Lilás representa o compromisso da Polícia Científica em tratar com cuidado, respeito e sensibilidade as pessoas em situação de vulnerabilidade, garantindo dignidade e apoio especializado durante o processo de perícia e investigação.
O espaço é uma peça-chave no fortalecimento da rede de proteção às mulheres e demais grupos vulneráveis em Goiás.
Na ocasião, o subsecretário de Estado da Segurança Pública, Gustavo Carlos Ferreira, ressaltou o papel da iniciativa na segurança pública.
“A Sala Lilás é fundamental para garantir um atendimento humanizado e acolhedor às vítimas de violência. É um passo importante na proteção dos cidadãos e na busca por Justiça, mostrando que o estado de Goiás está comprometido em acolher aqueles que mais precisam”, afirmou.
O superintendente da Polícia Científica, Ricardo Matos, destacou o impacto do novo espaço na comunidade.
“A inauguração desta Sala Lilás em Anápolis demonstra o nosso compromisso em expandir o acesso a um atendimento de qualidade. Queremos que as vítimas se sintam seguras e apoiadas, e este ambiente foi projetado exatamente para isso, refletindo a sensibilidade e o respeito que são a base do nosso trabalho”, pontuou.
“A inauguração da Sala Lilás em Anápolis é um marco crucial para nossa cidade. Este espaço vai muito além de uma sala de atendimento; ele representa um compromisso com a dignidade e o respeito pelas vítimas. Aqui, elas encontrarão um ambiente seguro e acolhedor, onde poderão ser ouvidas e assistidas com a sensibilidade que merecem”, enfatizou o coordenador da Sala Lilás em Anápolis, o auxiliar de autópsia, Rubens Rafael.
Sala Lilás
O projeto conjunto da SES e Segurança Pública é operacionalizado no âmbito das unidades de Medicina Legal da Polícia Científica. O objetivo é oferecer atendimento humanizado, acolhedor e integrado a mulheres, crianças, adolescentes e pessoas LGBTQIAPN+ vítimas de violência.
Desde o início, em 2021, já foram atendidas 8.129 pessoas. A cor lilás foi escolhida por seu simbolismo histórico na luta contra a violência de gênero e em defesa dos direitos das mulheres.
A atuação nas Salas Lilás é realizada por uma equipe multidisciplinar, composta por médicas legistas, policiais femininas da corporação, além de profissionais da saúde vinculados à SES, como assistentes sociais, psicólogas, enfermeiras, técnicas e auxiliares de enfermagem. Atualmente, 44 servidoras da Saúde atuam no programa, designadas por meio da Gerência de Atenção às Populações Específicas (GERPOP).
O post Polícia Científica inaugura Sala Lilás em Anápolis apareceu primeiro em Agência Cora Coralina de Notícias.