O governador Ronaldo Caiado anunciou, nesta quinta-feira (17/2), o pagamento do novo piso salarial e reajuste a todos os professores da rede estadual de Educação de Goiás. A medida incrementa a política iniciada na atual gestão, a partir de 2019, com foco na valorização de servidores e servidoras da área. “Pegamos uma pesada herança de dívida e corrupção, mas enfrentamos tudo com vigor e, hoje, Goiás tem condição de arcar com este valor”, anunciou o chefe do Executivo, ressaltando ainda que números foram obtidos por meio de “muito esforço” e “sacrifícios” após ajustes na Secretaria de Estado da Educação (Seduc).
O reajuste é novo, mas não é o primeiro da atual gestão. No ano passado, mesmo sem a revisão no piso salarial nacional do magistério, o Estado concedeu reajuste, englobando ainda os servidores administrativos da Educação. Professores P-I e P-II incluídos no quadro transitório e com contratos temporários tiveram aumento de 4,52% em seus vencimentos. Já para professores P-III e P-IV e integrantes da administração, o acréscimo foi de 7,20%.
Ainda em 2021, uma ajuda de custo foi disponibilizada para profissionais da Educação de Goiás, sendo de R$ 1.637,50 para quem trabalha 20 horas semanais, R$ 2.456,25 para quem faz 30 horas na semana e R$ 3.275,00 para quem atende por 40 horas por semana. Também foi concedido o novo Auxílio-Aprimoramento Continuado, no valor de R$ 500, para cobrir despesas como aquisição de livros, manuais e revistas, ou ainda o custeio para participações em cursos, seminários, palestras, workshops, simpósios e congressos.
Em 2020, ano do início da pandemia de Covid-19, o governo estadual deu prioridade aos profissionais da Educação. Em dezembro, uma outra ajuda de custo, proporcional aos meses trabalhados e à carga horária de cada servidor ou servidora, foi repassada, visando auxiliar e incentivar integrantes da área em Goiás que precisaram, por exemplo, adquirir equipamentos para o regime especial de aulas não presenciais.
No mesmo ano, o Governo de Goiás publicou a Lei número 20.936, que já fazia cumprir o piso nacional dos professores. À época, a medida aumentou em 12,84% os salários dos cargos de professor (P-I, P-II e Quadro Permanente) e de professor assistente (PAA, PAB, PAC e PAD, do Quadro Transitório), igualando os vencimentos de servidores e servidoras que ganhavam abaixo do piso.
Em 2019, no primeiro ano de gestão, o governador Ronaldo Caiado acresceu em 4,17% o valor salarial de professores e professoras do quadro efetivo do magistério goiano que ainda recebiam abaixo do piso nacional. Logo após assumir o mandato, fez ainda a restituição do pagamento de auxílio-alimentação para todos os servidores da Educação em Goiás. “O governo não deixou, em nenhum ano, de conceder alguma coisa importante. Para nós, é muito importante esse anúncio do governador, colocando Goiás como Estado cumpridor da legislação, onde nenhum professor vai ganhar menos do que o piso. O importante é a valorização”, reforça a titular da Seduc, Fátima Gavioli.
“Temos hoje a melhor Educação do Brasil. Tenho um orgulho enorme de ser o governador que, realmente, pode apresentar ao Brasil este padrão. Nós continuaremos investindo pesado neste setor, que é o único capaz de transformar a vida das crianças e jovens. É assim que vamos construir um futuro melhor para todos os goianos”, garante Caiado.
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