Embora o número de lideranças femininas em empresas e instituições brasileiras ainda seja baixo, cerca de 25% segundo pesquisa da empresa Grant Thornton (2019), na Secretaria de Estado de Cultura (Secult GO) essa é uma realidade bem diferente. Dos 23 cargos de chefia, 15 são comandados por mulheres. A presença cada vez maior de gerentes, chefes e superintendentes do sexo feminino tem sido fundamental para combater a desigualdade de gênero nas secretarias do Governo de Goiás.
Das três superintendências da Cultura, duas são administradas por mulheres. Nas gerências, elas também são maioria, coordenando nove das 15 existentes. A Chefia de Gabinete, a Procuradoria, a Comunicação e a Assessoria Contábil também são lideradas por pessoas do sexo feminino. Além disso, o quadro de servidores total da pasta é composto majoritariamente por elas.
O crescimento do número de mulheres em cargos de chefia é bastante benéfico para a construção do conhecimento e na gestão de projetos culturais, segundo a Superintendente de Patrimônio Histórico, Cultural e Artístico, Tânia Mendonça. Para ela, onde existe igualdade de gênero, os resultados e as conquistas são visíveis e mais abrangentes.
No entanto, a liderança feminina na Secretaria de Cultura é um fato inédito e significativo. “Há vinte anos, os cargos de chefia na Secult GO eram geralmente ocupados por homens. Mas essa realidade foi mudando aos poucos com a entrada de mulheres que já tinham histórico profissional de sucesso e que acabaram se consolidando agora nesta gestão”, explicou Tânia Mendonça.
Para Andréa Parrode, chefe de gabinete, o atual Governo dá espaço para quem é capacitado para assumir a função. “A pasta da Economia, que é uma das mais demandadas, é comandada por uma mulher. Além disso, temos uma primeira-dama que é super atuante. Ou seja, a gestão estadual já veio com o espírito de que quem tem competência se estabelece. Assim, se ela chegou até aqui primeiro, encontrou a oportunidade e tem competência, então o lugar é dela”, garante Andréa.
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