Agro gera 2,7 mil novos postos formais de trabalho em Goiás, no mês de janeiro

Divulgado nesta quinta-feira (10/3) pelo Ministério do Trabalho e Previdência, os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) revelaram que o setor agropecuário goiano registrou 6.459 contratações e 3.785 desligamentos em janeiro de 2022. Os números indicam um saldo positivo de 2.674 postos formais de trabalho criados naquele mês, superando os desempenhos registrados nos mesmos períodos de anos anteriores.

Na comparação com janeiro de 2021, o agro goiano teve um avanço de 62% na criação de vagas com carteira assinada. Em relação a janeiro de 2020, quando o País ainda não sentia os efeitos da pandemia, o crescimento é ainda mais expressivo: 141,8%. “É um ótimo resultado e que mostra que começamos bem o ano. O agro ajuda a economia, mas também cumpre um papel social, que é o de gerar emprego e renda no campo”, ressalta o secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça.

No primeiro mês de 2022, os segmentos que mais contribuíram para a criação de postos formais de trabalho em Goiás foram os de produção de lavouras temporárias, com saldo de 1.350 vagas; atividades de apoio à agricultura e à pecuária, com 810 vagas; produção de sementes e mudas certificadas, com 279 vagas; e pecuária; com 188 vagas.

As indústrias de fabricação de produtos alimentícios, como laticínios e frigoríficos, bastante ligadas ao setor agropecuário, também registraram saldo positivo na criação de postos de trabalho com carteira assinada em janeiro deste ano. Com 3.332 admissões e 3.185 rescisões, o segmento fechou o mês com superávit de 147 vagas formais criadas no Estado. O principal destaque ficou por conta das indústrias de fabricação de óleos e gorduras vegetais e animais, com 289 vagas criadas.

Saiba mais
Instituído pela Lei nº 4.923/65, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) é um registro obrigatório e permanente de admissões e dispensas de colaboradores contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Além de servir de termômetro do andamento de parte da economia real do país, é amplamente utilizado em estudos, pesquisas, projetos e programas nas esferas privada e governamental. Um deles é o Seguro-Desemprego.

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