O Conselho de Desenvolvimento do Estado (CDE) aprovou, nesta quinta-feira (24), o montante de R$ 192,3 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para atender 15 empresários e 97 produtores rurais de Goiás.
Os recursos podem ser destinados para capital de giro; aquisição de maquinários, insumos e tecnologias; construção civil; e melhorias de infraestrutura. O montante ainda deve favorecer a geração de 367 novos empregos com Carteira de Trabalho assinada.
Na lista de contemplados, estão 15 empresários, com total aprovado de R$ 86,54 milhões e previsão de criar 227 novas vagas; e 97 produtores rurais, com R$ 105,75 milhões aprovados em projetos que devem favorecer a geração de 140 novos empregos.
Os novos financiamentos aprovados confirmam a prioridade do CDE e do Governo de Goiás de pulverizar os recursos do FCO. 99,1% das cartas-consultas aprovadas foram destinadas a empreendimentos de pequeno e médio porte.
“Buscamos uma distribuição correta do FCO, para que esse dinheiro seja mais bem dividido. Antigamente, o fundo era para contemplar quatro ou cinco pessoas. Agora, a prioridade é o combate às desigualdades regionais”, garante o governador Ronaldo Caiado.
“Ano passado, o governador Ronaldo Caiado determinou a priorização dos pequenos e médios empreendimentos para receberem o financiamento a fim de acabar com a concentração do FCO na mão de grandes investidores. Mais uma vez direcionamos os recursos da forma correta, atingindo quem realmente precisa do recurso”, comemora o titular da Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel Sant’Anna.
“Ao priorizar a pulverização dos recursos do FCO aos micro e pequenos empresários de todo o Estado, o governador Ronaldo Caiado apostou no impulso da geração de emprego e renda. Os resultados são percebidos pela população e comprovados pelos sucessivos índices econômicos positivos alcançados por Goiás”, avalia o secretário da Retomada e presidente do CDE, César Moura.
Mudanças no juro empresarial
O Conselho Nacional Monetário (CNM) do Banco Central aprovou a proposta do Governo de Goiás, em parceria com a iniciativa privada e os outros Estados do Centro-Oeste, para mudança de metodologia para o cálculo de juros para os empresários que contratam o FCO.
Agora, quem participa do programa empresarial pode escolher dois tipos de taxa de juros, o pré-fixado ou a pós fixado, igualando a condição de juros do programa rural. Antes, o juro era calculado por uma taxa pré-determinada somada a variação da inflação (IPCA). Os empresários que contrataram o financiamento a partir de 2018 podem fazer portabilidade para o novo formato.
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