A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), deve concluir, até o início da semana que vem, o inquérito que apura a morte de uma paciente internada no Hospital Geral de Goiânia (Hugo). Já foram ouvidos na sede da DIH dois funcionários do hospital – uma enfermeira e um psicólogo. Parentes da vítima e outras testemunhas devem ser ouvidos ainda nesta semana.
O fato ocorreu no fim da tarde da última quinta-feira (07), em um leito da enfermaria do hospital, que fica no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia. O autor (47 anos) foi preso em flagrante. Ele teria entrado no hospital e, já na enfermaria, foi supostamente limpar a boca da paciente, já que ela estava submetida a uma traqueostomia, porém, acabou morrendo após este procedimento. O autor foi ouvido no momento da lavratura do flagrante e também no dia seguinte, já na DIH.
A vítima é uma idosa de 75 anos que se encontrava internada no hospital. Laudo complementar deve esclarecer a causa da morte da vítima, já que, a princípio, ela não faleceu por asfixia nem por lesão externa.
O autor não possui relação com a vítima e, em interrogatório, negou ter tido intenção de matá-la. “A gente não tem uma motivação pra apontar a este fato. Interrogado, ele negou que tivesse a intenção de matar essa senhora, disse que queria ajudá-la. Agora a gente precisa definir se essa manipulação que ele fez ali nessa paciente foi o que ocasionou a morte, caso em que ele pode ser responsabilizado pelo homicídio”, disse o delegado Rhaniel Almeida, da DIH, responsável pelo inquérito.
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