Com o propósito de assegurar o atendimento integral à saúde da população que vive na zona rural de todo o Estado, a Gerência de Cuidados a Populações Específicas da SES, por meio da Subcoordenação de Atenção à Saúde da População do Cerrado, Campo, Florestas e Águas faz um mapeamento minucioso para identificar os locais em que esses grupos populacionais vivem, os trabalhos que desenvolvem e as principais demandas relacionadas à saúde.
O Mapeamento Georreferenciado da População Existente no Território Goiano é feito a partir de dados oficiais e extraoficiais. Além das informações da própria SES, o mapeamento se fundamenta em dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e da Federação dos Trabalhadores da Agricultura (Fetaeg).
Visibilidade
O subcoordenador de Atenção à Saúde da População do Cerrado, Campo, Florestas e Águas, Leonardo da Costa Vergara afirma que o mapeamento visa dar visibilidade a esses grupos populacionais específicos e servir de parâmetro para monitorar a efetividade do acesso à saúde dessa população. “Esse reconhecimento é de grande relevância, porque possibilita à SES trabalhar com os municípios na ampliação do acesso qualificado para esses grupos”.
Com o mapeamento, os gestores e profissionais dos municípios terão a informação de forma organizada a respeito da população do campo em seu território. Até o momento, a SES, com base em dados do Incra, concluiu o mapeamento da população que vive nos assentamentos rurais espalhados por todo o território goiano. Os dados registram 428 assentamentos, com 21.482 famílias assentadas, distribuídos em todas as 18 regionais de saúde do Estado, totalizando 85.928 pessoas.
O mapeamento também mostra que a Regional de Saúde Entorno Norte (do Distrito Federal), cuja sede é localizada em Formosa, tem o maior número de famílias assentadas (4.843), o equivalente a 19.372 pessoas. Já na Regional Rio Vermelho, com sede na cidade de Goiás, estão estruturados 71 assentamentos, a maior concentração do Estado.
A gerente de Cuidados a Populações Específicas da SES, Daniela Fernandes, enfatiza a importância da obtenção desses dados. “A identificação das populações residentes em território rural é essencial para fomentar o desenvolvimento dessa política pública no Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente, em relação ao financiamento da atenção primária pelo programa Previne Brasil”, esclarece.
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